O código SKU é usado para identificar produtos no armazém

O que é SKU? Significado e uso no armazém

09 mar 2020

O código SKU ou Stock Keeping Unit é um dos elementos fundamentais para ter controle e gerenciar o estoque no armazém. SKU é o número de referência único de um produto, conforme aparece registrado no sistema da empresa.

Que características definem o código SKU?

Explicamos o significado de SKU ou Stock Keeping Unit para a gestão do inventário:

  • Identifica a menor unidade de venda. Por exemplo, em uma empresa de calçados um de seus códigos SKU poderia ser um par de tênis branco, número 41, de um determinado modelo (e não cada tênis individualmente, porque não são vendidos separadamente).
  • Um SKU é um código único composto habitualmente por letras e números. Normalmente, a partir dele é possível deduzir o produto ao qual se refere, embora também existam códigos não intuitivos gerados automaticamente por sistemas informatizados. Seguindo o exemplo anterior, um SKU muito básico para um par de tênis branco, número 41, modelo XYZ poderia ser DEPOR-XYZ-BLN-41.
  • Os códigos SKU são gerados pelo ERP da empresa, enquanto o WMS se conecta com ele e os gerencia em todas as operações do armazém.
  • Os parâmetros sobre os quais se cria um SKU são definidos a partir dos atributos do produto armazenado e cada combinação origina um código SKU diferente. O par de tênis branco, número, 41 terá um SKU, mas aos de número 39 será atribuído um Stock Keeping Unit diferente.
  • Sua finalidade é registrar as características de cada produto armazenado em um lugar determinado. Ao representar a unidade armazenada de forma mais detalhada, o SKU (Stock Keeping Unit) permite que o estoque disponível no armazém tenha uma maior precisão e uma melhor rastreabilidade das referências em diferentes etapas da cadeia de suprimentos.
  • Se tivermos várias unidades da mesma referência, essas compartilharão SKU, pois são indiferentes.
  • Os SKU também podem referir-se a serviços, mas aqui focamos em sua utilidade para a gestão de inventário no armazém.
A definição de código SKU deve ser feita tendo em consideração as características do inventário da empresa
A definição de código SKU deve ser feita tendo em consideração as características do inventário da empresa

Que diferença existe entre os códigos SKU, EAN ou UPC?

Os códigos SKU no armazém são a chave mestra que abre as portas de um controle de inventário exato. Mas, na prática, o rastreamento dos produtos é realizado escaneando códigos de barras que registram cada movimento de estoque no software.

É por isso que com frequência os códigos SKU são confundidos com os EAN (Europeam Article Number) ou UPC (Universal Produt Code), ou genericamente denominados “códigos de barras”.

Então, o que são os SKU se os compararmos com os outros formatos? Para esclarecer qualquer dúvida, exibimos na seguinte tabela as principais diferenças, tais como:

SKU Códigos de barras (UPC, EAN)
É alfanumérico. É uma sucessão de números.
Seu comprimento é variável, embora seja recomendável ser curto (entre 8 e 12 caracteres). 12 dígitos, que são acompanhados de um código de barras que é escaneado.
Cada empresa pode definir os parâmetros que o formam em função dos produtos manuseados. Há padrões internacionais que regulam como os códigos de barras devem ser configurados. São gerenciados pela organização mundial GS1.
Reflete informações sobre o produto útil para gerenciar o inventário da empresa: cores, tamanhos, localização no armazém… É composto de informação útil para identificar os fabricantes, empresas comercializadoras, origem de produção…
É de uso interno. Pode ser diferente em cada empresa que comercializar o produto. É de uso externo. É o código universal que acompanha o produto. Permanece estável durante sua passagem por toda a cadeia de suprimentos.

O crescimento desmesurado do SKU: tendência e desafio ao mesmo tempo

Muitos armazéns estão enfrentando o desafio representado pelo crescimento desmesurado do SKU, um fenômeno que se conhece em inglês como SKU proliferation.

A origem dessa tendência reside no fato dos clientes demandarem uma oferta de produtos muito variada e exigirem uma disponibilidade imediata. Por isso, é fácil que o número de referências armazenadas cresça significativamente, aumentando o estoque mínimo assumível.

Manusear essa complexidade é crucial, por isso as estratégias de gestão de estoque exigem ferramentas avançadas que saibam resolver todas essas situações. A finalidade é otimizar ao máximo o estoque disponível e sua localização no armazém, sendo cada vez mais difícil consegui-lo sem contar com um potente Sistema de Gerenciamento de Armazéns (WMS) que centralize as informações e as utilize para melhorar o funcionamento global da instalação de armazenagem.

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